quinta-feira, 6 de agosto de 2015

MINAS GERAIS EXTERMINAM 50 CÃES - CIDADE DE CARAÍ.546KM DE BOLO HORIZONTE



EM MINAS GERAIS MAIS DE 50 CACHORROS FORAM ENVENENADOS E MORADORES INDIGNADOS OFERECEM RECOMPENSA PARA ACHAR OS AUTORES

Na manhã deste último sábado (27) cerca de 50 cachorros foram encontrados mortos nas ruas da cidade de Caraí (546 km de Belo Horizonte). “Praticamente todas as ruas têm cachorros mortos, eles colocaram venenos na carne e jogaram nas ruas”, relata uma moradora do local. A maior parte dos cães mortos não tinham dono e ficavam andando pelas ruas da cidade. Até o momento não há informações sobre os envolvidos no caso. De acordo com a Polícia Militar, um boletim de ocorrência foi aberto neste último sábado e deve ser encaminhado para a Polícia Civil iniciar as investigações. A PM acredita ainda que mais cães ainda poderão ser encontrados sem vida pela cidade. Indignados com a matança dos animais, um grupo de moradores de Caraí está oferecendo uma recompensa de R$ 500 para quem tiver informações sobre quem poderia ter envenenado os cães.

Jerry Mesquita - Repórter Cidades - WhatsApp (64) 9297-8263

CIDADE DE MONSTROS- TAMBÉM OLHA A POBREZA.
POBRE NÃO TEM RELIGIÃO
NÃO GOSTAM DE JESUS
POR ISSO MATAM SEM DÓ NE PIEDADE




Na estrada que liga Caraí a Araçuái há um ponto referencial denominado (Pau Das Moças) trata-se de uma reta em um planalto com uma árvore no centro da rodovia secundária, onde antigamente as moças se assentavam para descansar no trajeto a pé, "Penes das Moças", bem na entrada para o Córrego Santo Antonio. Trata-se de uma árvore de "penes do campo", altaneira e vistosa, com uma grossura de aproximadamente 2 metros de diâmetro e que fica bem no meio da estrada. Conta-se que quando construíam a estrada, a árvore deveria ser cortada para continuidade da pista de rolamento. Um dos peões da obra, vendo tão belo espécime de árvore, sugeriu: "Porque não desviarmos a estrada, já que a árvore está aí muito antes de se pensar em fazer a estrada. O direito dela ficar é maior que o direito da abertura da estrada".
Como naquele lugar era ponto de espera de carona da roça para o município, as moças se sentavam ao lado da árvore e ali ficavam aguardando a condução. Daí o nome de "Pau-das-Moças"
Caraí teve, até 1954, um dentista diplomado em Ouro Preto, no ano de 1914. Chamava-se Plínio Laender Lopes; era filho de Isac Lopes e de Maria Laender; natural de Teófilo Otoni (onde faleceu em 1980).
Recentemente foi inaugurado o trecho asfaltado de 30 km que Liga a cidade de Caraí à BR 116, que há muitos anos era promessa política de muitos que ali estiveram, promovendo a cidade para um novo patamar na região.Biografia
O Barro Cerámico que virou arte de Caraí e tem exposição até em Paris Artista [Noemiza Batista dos Santos] 1947, Caraí - MG

Para todas as formalidades administrativas, você pode ir à prefeitura de Caraí Trav. 31 de Março, 48 - Centro mas você também pode contatar a prefeitura por telefone ou por email, pelo endereço abaixo.
RUA TRAVESSA 31 DE MARÇO, 41 CENTRO.
(33) 3531-1252
Internacional: +55 33 3531-1252
Município d






www.carai.mg.gov.br

quinta-feira, 23 de julho de 2015

CANIS- VERBA- RAÇÃO- SOLIDÃO- SÃO PAULO- PIRASSUNUNGA

FALTA DE VERBA DIFICULTA CUIDADOS COM ANIMAIS EM CANIS DE PIRASSUNUNGA, SP

Locais não têm mais vagas disponíveis para receber bichos abandonados. Para a Prefeitura, castração é um meio para diminuir índice de abandono.
SP Pirassununga canis1Canil Municipal e ONG Todo Bicho estão sem espaço para mais animais. (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
O Canil Municipal e a ONG Todo Bicho de Pirassununga (SP) estão sem vagas para receber cães e gatos e passam por problemas financeiros. Segundo a Prefeitura, o dinheiro disponível já é repassado ao canil da cidade e a ONG não recebe verba por ser uma organização independente.
A ONG Todo Bicho tem capacidade para 80 cachorros, mas no local vivem 150, que recebem cuidados de oito voluntários. Para ajudar na manutenção dos bichos, eles montaram um brechó na cidade com roupas doadas. Com isso, conseguem arrecadar dinheiro para comprar ração, dar vacinas e castrar os animais. A verba, porém, ainda não é insuficiente.
O presidente da Todo Bicho, Livaldo Lourenço Musetti, afirmou que já pediu ajuda a Prefeitura, mas teve o pedido negado. “Eles falam que não tem verba”, contou Musetti.
Segundo a coordenadora de Zoonoses, Edilene Furlan, a organização não recebe dinheiro por ser independente. "Uma ONG tem o papel dela. Se ela se habilitou a estar proporcionando o bem-estar animal, ela tem que encontrar meios para prestar esse serviço", disse.
Por mês, são necessários mil quilos de ração, que custam cerca de R$ 5 mil. Com vacinas, são gastos cerca de R$ 300 e com castração, R$ 1 mil. Devido a isso, os voluntários acabam contribuindo entre si. “A gente acaba fazendo vaquinha entre os próprios voluntários e cada um dá o que pode, até chegar no valor que a gente precisa" disse Fernanda Lunardi, veterinária e vice-presidente da ONG.
No Canil Municipal, as vagas estão esgotadas há tempos. Onde deviam viver 130 animais, vivem 300. A Prefeitura repassa cerca de R$ 16 mil para a Organização Protetora dos Animais de Pirassununga.
SP Pirassununga canis2ONG Todo Bicho passa por problemas financeiros. (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
Para diminuir o número de animais nas ruas, os bichos do canil foram castrados. "A intenção é melhorar a qualidade do serviço e o número de vagas para poder acompanhar essa demanda do abandono, que é grande e preocupa muitas autoridades públicas", explicou Edilene.
Como adotar
Para interessados em adotar um animal, é preciso ter no mínimo 18 anos e ir até a sede da ONG Todo Bicho, localizada na rua José Augusto, no bairro Vila São Guido. O Atendimento é feito no período da manhã. Mais informações pelo telefone (19) 99140-9999.

USA , SÓ QUANDO CHAMA ATENÇÃO ALGUÉM ADOTA.....................MAS PELO MENOS ESSE TEVE SORTE...

CACHORRA COM CABEÇA PRESA EM PNEU É SALVA POR BOMBEIROS NOS EUA

EUA Indianapolis cachorra salva1Uma mulher de 20 anos da cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos, encontrou a cachorrinha Jimma numa enrascada: ela tinha entalado a cabeça dentro de um roda de carro. (Foto: Indianapolis Fire Department)
O departamento de bombeiros da cidade de Indianapolis, nos EUA, foram acionados para resolver uma situação inusitada nesta semana: ajudar a retirar uma cachorra que havia ficado misteriosamente presa na roda de um carro.
O animal havia sido encontrado por Jessica Arnold, 20, quando ela ia para o trabalho. Preocupada, ela colocou a vira-lata de pouco mais de um ano em seu carro e a levou aos bombeiros.
Lá, ficou constatado que a cachorra -- que recebeu então o nome de Jimma -- estava bem e sem as vias aéreas bloqueadas, embora um tanto nervosa, como relatou o departamento em sua página no Facebook.
A equipe tentou libertar Jemma com sabão líquido e óleo por dez minutos, sem sucesso. 
Foi apenas com o uso de uma ferramenta que "corta" pedais de freio que os bombeiros conseguiram abrir cortes na roda. Uma equipe de resgate levou mais de uma hora até conseguir retirar Jemma totalmente. 
Depois do salvamento, a jovem Arnold resolveu adotar a cachorrinha e levá-la para casa. Quem sabe assim ela não se mete mais em apuros.
EUA Indianapolis cachorra salva2Ela então colocou Jimma, a cachorrinha, no seu carro, com pneu e tudo, e a levou para a sede do corpo de bombeiros da cidade, o Indianapolis Fire Department. (Foto: Indianapolis Fire Department)
EUA Indianapolis cachorra salva3Os bombeiros tentaram deslizar a cabeça de Jimma para fora do pneu usando óleo e sabão líquido, mas não adiantou; então eles passaram às ferramentas para cortar a roda e libertar a cachorrinha. (Foto: Indianapolis Fire Department)
EUA Indianapolis cachorra salva4Segundo os bombeiros, a cachorrinha Jimma não tinha sinais de machucados quando chegou com a cabeça presa na roda, mas estava tremendo. (Foto: Indianapolis Fire Department)
EUA Indianapolis cachorra salva5Os bombeiros usaram uma ferramenta de cortar pedais de freio para conseguir fazer cortes na roda do pneu; depois, uma outra equipe levou mais de uma hora para retirar o pescoço da cachorrinha Jimma de lá de dentro. Foto: Indianapolis Fire Department)
EUA Indianapolis cachorra salva6Jimma, finalmente libertada, ganhou água e carinhos dos bombeiros; a moça que a encontrou, Jessica Arnold, acabou adotando a cachorrinha após o incidente. (Foto: Indianapolis Fire Department)

BH- RAÇÃO, ESTÃO PASSANDO FOME-GOSTEI DO AVISO,,,,,,,,,,,,

CÃO VIVER SOFRE COM FALTA DE RAÇÃO PARA ANIMAIS ABRIGADOS EM BH

MG BeloHorizonte abrigoNa ONG CãoViver, cães e gatos vítimas de violência estão à espera de um lar definitivo
Dependente de doações para funcionar, o abrigo com 266 cães e gatos da Ong Cão Viver fará um arraial para arrecadar fundos e ração. O evento será realizado no próximo 25 de julho, no bairro Jardim Atlântico, na região da Pampulha de Belo Horizonte.
Nos últimos meses a associação vem enfrentando sérias dificuldades em virtude da queda nas contribuições voluntárias. “Sempre procuramos promover ações com o objetivo de arrecadar fundos para manter nossas atividades, e sempre contando também com o auxílio da sociedade e de poucas empresas simpatizantes com a causa. Mas, no momento, estamos, inclusive, com dificuldades em manter a alimentação dos animais aqui abrigados. Só de ração precisamos de uma tonelada por mês”, enfatiza a advogada e voluntária da Cão Viver, Val Consolação.
A advogada aponta, ainda, outros fatores que comprometem os serviços até então prestados, entre eles: gastos com medicamentos, despesas com funcionários, o número elevado de abrigados, o baixo índice de adoções e o comportamento das pessoas quando o assunto é posse responsável de animais. “As pessoas precisam se conscientizar de que, quando decidem ter um animal de estimação, terão uma responsabilidade para a vida toda. E isso demanda dinheiro, tempo e cuidados, principalmente no que diz respeito à castração, e esta ainda é forma mais eficiente para garantir o controle ético populacional de cachorros e gatos e o abandono cada vez mais crescente destes animais”, explica Val. Hoje, o custo mensal da Cão Viver gira em torno de R$ 30 mil.
O consumo mensal é de uma tonelada de ração, além de outros gastos para atender a comunidade carente com procedimentos a baixo custo. O local também oferece atendimento médico veterinário e cirurgias a baixo custo. Criada há 13 anos por protetores independentes e simpatizantes da causa animal, a associação Cão Viver abriga cães e gatos vítimas de maus-tratos.
O arraial será realizado a partir das 19h, na rua Rua Cheik Nagib Assrauy, 75. Com comidas típicas liberadas (bebidas e doces à parte), o ingresso custa R$ 25 e mais um quilo de ração. Mais informações ou para doações, pelo telefone: (31) 3295-1532.

IGUAL MEU VAN-GOGH TEM MAIS MUTILADOR DE ORELHAS POR AÍ, AGORA É NA BAHIA- ARACATU E BRUMADO

HOMEM É LEVADO À DELEGACIA APÓS MUTILAR ORELHA DE CACHORRO NA BAHIA

Suspeito vai responder maus-tratos após realizar cirurgia caseira em animal. Polícia informou que cão foi medicado por veterinário da cidade de Aracatu.
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 Um morador da cidade de Aracatu, no sudoeste da Bahia, foi conduzido à delegacia após ter mutilado a orelha do cachorro de estimação durante uma cirurgia caseira. De acordo com as informações da 20ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin), em Brumado, que recebeu o caso, o homem assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado, mas vai responder por maus-tratos.
BA Aracatu cao mutilado
De acordo com a delegacia, a situação foi descoberta após denúncia feita à Polícia Militar. Na delegacia, o suspeito justificou que o procedimento de reduzir orelha ou o rabo seria comum na zona rural, disse a polícia.
O animal, de raça não definida, foi medicado por um veterinário na delegacia, no entanto, o estado de saúde dele ainda é desconhecido. A polícia informou que ainda será decidido se o cachorro vai voltar para o tutor ou se vai ficar com alguma entidade de proteção aos animais.
 BA Aracatu cao mutilado2Cão teve orelha mutilada pelo tutor; veterinário medica animal na Bahia (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias)

MINAS GERAIS TEM O BEM E O MAL......UMA LUTA,,,,,,,,,,,,,,,,,,QUEM GANHA,,POR ENQUANTO O POVO MAL, MAS VAMOS VIRAR ISSO

ESPERANÇA PARA CÃES E GATOS VÍTIMAS DE MAUS-TRATOS E ABANDONO EM ROCHEDO DE MINAS, MG

Por Israel Malthik
MG SaoJoaoNepomuceno esperancaFoto: Israel Malthik
A ativista dos Direitos dos Animais, Bia Sporch, conduziu neste sábado (18) uma feirinha de livros e roupas, novos e usados, em Rochedo de Minas, visando angariar recursos para esta causa. Mas não é a primeira iniciativa dela e de suas amigas em favor de animais vitimados.
Bia (30 anos) atua como professora de inglês em São João Nepomuceno e Bicas e há 5 anos, sempre que pode, sozinha e, eventualmente, acompanhada de amigas, resgata animais vítimas de maus-tratos, violência e abandono acumulando dívidas com aquisição de medicamentos e tratamentos veterinários. Os custos de seu ativismo são diluídos em diversas campanhas de arrecadação de fundos, tanto pela internet, como em eventos. O resultado deste esforço não é apenas o salvamento de animais, mas seu encaminhamento para adoção.
Ela relata à nossa reportagem que, quando estas campanhas não são suficientes para sanar as dívidas, ela mesma empenha recursos pessoais e, às vezes, fica endividada. Tem sido assim desde 2010 quando, junto com suas amigas , criou a “Associação Amigos dos Animais de Rochedo de Minas”.
O Bazar, realizado ao longo do dia em Rochedo de Minas, contempla não apenas ações na referida cidade, mas também em São João Nepomuceno, onde já desenvolveu feirinhas de animais- visando expor cães e gatos para finalidade de adoção. Este trabalho também tem sido conduzido, com êxito, pelas redes sociais.
Até estarem limpos e saudáveis, para eventual adoção, este bichinhos passam por um processo custoso que envolve: trabalho de resgate, alimentação adequada, acolhimento em hospital veterinário, medicação, incluindo vermífugos e castração. Em muitos casos, a recuperação do animal envolve também cirurgias delicadas e medicações caras e, mesmo assim, alguns não escapam vivos da violência sofrida nas ruas ou, até junto aos seus proprietários, nem sempre seus protetores.
A jovem já chegou ter dívida pessoal na casa dos R$ 5 mil, para assegurar à eles uma nova chance de vida.
Até hoje foram centenas e centenas de animais resgatados, perguntada sobre uma estimativa de animais acolhidos ela diz que perdeu a conta. Alguns chegaram às suas mãos em péssimas condições, famintos ou barbarizados, alguns não resistiram aos abusos e faleceram- apesar da violência contra animais ser crime, sujeito o autor a pena de até três anos de reclusão ( denúncias podem ser feitas pelo 190).
Quem não conseguiu participar deste evento ( realizado entre 9h e 17h do dia 18) e quiser conhecer mais detalhes do trabalho, pode acessar a pagina pessoal da jovem no Facebook (facebook/biasporch), já quem desejar ajudar financeiramente neste belo trabalho, os dados para depósitos são:
Banco do Brasil
AG: 0560-6
Conta CP: 13.226-8

SOU DO RIO DE JANEIRO E TENHO VERGONHA DESSA MALDADE E SADISMO


HOMEM É PRESO TRANSPORTANDO GALOS DE RINHA EM BOM JESUS DO ITABAPOANA, RJ


RJ BomJesusDoItabapoana rinha
Um homem de 46 anos foi preso, na manhã de quarta-feira (15), transportando galos de rinha na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.

Por volta das 11h, em patrulhamento pela Rua Principal, Usina Santa Isabel, militares abordaram um veículo e encontraram três galos de rinha, material usado em rinhas e uma munição calibre 38.
O autor recebeu voz de prisão por maus tratos a animais e foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde foi autuado e liberado.

Um verdadeiro “exército” de voluntários se mobiliza todos os dias para salvar os animais abandonados, atropelados e doentes pelas ruas das cidades da região. Não ganham nada em “espécie”, mas com certeza são abençoados por São Francisco de Assis, o santo protetor de animais, como creem os católicos.

Ferramenta é usada pelas ONGs para arrecadar ração e medicamentos, além de dinheiro para pagar cirurgias e exames.
Por Rita de Cássia Cornélio
SP Jau redes sociais1Cães deficientes cuidados pela Apaja de Jaú chegam na Apae para visitar os alunos; na foto acima, filhote para adoção em Jaú. (Foto: Apaja Jaú/Divulgação)
Um verdadeiro “exército” de voluntários se mobiliza todos os dias para salvar os animais abandonados, atropelados e doentes pelas ruas das cidades da região. Não ganham nada em “espécie”, mas com certeza são abençoados por São Francisco de Assis, o santo protetor de animais, como creem os católicos.
As ONGs utilizam as redes sociais para receber denúncias e angariar recursos e assim sustentar os gastos com os “socorros”. O Facebook é a principal ferramenta utilizada pelas entidades. A página da Apaja de Jaú (http://www.facebook.com/amigosdaapaja) tem mais de 12 mil curtidas, dependendo do dia.
Grande parte dos “cuidadores” de animais acolhem os doentes e feridos em suas próprias casas por não ter um abrigo municipal. Iacanga, Reginópolis, Pirajuí, Piratininga e outras cidades da região aguardam uma resposta da administração municipal para ter sede e canil, ainda que temporário. O abrigo temporário poderia aliviar a situação dos animais encontrados nas ruas que passam pela castração.  Muitos deles não têm onde ficar após o procedimento. A saída, na maioria dos casos, é ir para um lar temporário (LT) oferecido por voluntários, simpatizantes da causa animal, até o que bicho encontre um adotante.

A ONG Apaja de Jaú é uma das mais antigas e recolhe 280 cães e 80 gatos.  Através de um convênio com a prefeitura, os voluntários conseguem alimentar e tratar os animais. São 25 quilos de ração por dia para cães e 25 a cada dois ou três dias para gatos. As redes sociais socorrem em itens como medicamentos e transporte.

Em Piratininga, a Amigos dos Animais de Rua (Amar) (http://www.facebook.com/amar.piratininga) conta com a mensalidade de 50 moradores para cobrir os custos com castrações de animais abandonados.
Em Pirajuí (http://www.facebook.com/groups/603651803046062), uma parceria com a prefeitura garante cinco castrações mensais e o desconto, autorizado pelo morador, de uma quantia em dinheiro na conta de água.
Para completar a verba com as despesas, o “exército” de voluntários trabalha muito. Realizam brechós com roupas usadas, doadas pela população, vendem artigos para pets em shoppings, participam de feiras livres vendendo guloseimas e de eventos na cidade, sempre  focados na ajuda aos animais.

As cidades da região lutam para conseguir uma adoção responsável, ou seja, que o adotante trate o animal com amor e carinho, além de cuidar da saúde dele.

Dois córregos
A ONG S.O.S. Animal de Dois Córregos usa o Facebook (http://www.facebook.com/SOSAnimalDC/) para comemorar as adoções. Publica fotos das pessoas que adotam os animais com os bichinhos de estimação. Uma maneira de incentivar a adoção.

No mês passado, a S.O.S. Animal de Dois Córregos socorreu até uma coruja encontrada por morador em um terreno baldio. A ave estava bem debilitada e foi levada para tratamento em Jaú. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos. Em Pirajuí, até cavalo machucado já foi socorrido.

A Associação de Proteção aos Animais de Botucatu (APA) usa a página do Facebook (http://www.facebook.com/apabotucatusp) para encontrar um novo lar e ajudar cães e gatos que estavam perdidos ou abandonados e foram achados. Os voluntários publicam matérias relacionadas à causa animal e de conscientização.

Cada uma a seu modo, as redes sociais têm sido uma ferramenta de grande valor para as entidades.
Facebook da Apaja tem mais de 12 mil curtidas

Atualmente, 280 cães e 80 gatos estão abrigados com a ONG de Jaú
SP Jau redes sociais2Presidente da Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja), Guto Machado, socorre cachorro. (Foto: Apaja e Facebook/Reprodução)
As redes sociais têm sido uma ferramenta de extrema importância para aqueles que cuidam dos animais em toda a região. Em Jaú (47 quilômetros de Bauru), a arrecadação de ração, medicamentos e doações para cobrir cirurgias ganham força quando o pedido é feito pelas redes sociais, especialmente no Facebook, ressalta o presidente da Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja), Guto Machado.
SP Jau redes sociais3Loja solidária comercializa descanso de mouse pad, chinelo, pote de água e outros acessórios. (Foto: Apaja e Facebook/Reprodução)
“O nosso Facebook é muito acessado, chega a atingir 12 mil curtidas. Quando precisamos de doações de ração, medicamentos ou mesmo quando precisamos levar um animal para cirurgia solicitamos ajuda através do face e somos atendidos”, comenta.
Os gastos com rações não são poucos, lembra Machado. “São três sacos de ração de 25 quilos de cães por dia e um, com o mesmo peso, para cada dois ou três dias de gatos. Temos, no canil, 280 cachorros e cerca de 80 gatos que são recolhidos pelos voluntários e pela prefeitura com a qual mantemos um convênio”, explica.

As redes sociais ajudam demais a associação, na opinião do presidente. “Também firmamos parcerias com pet shop da cidade. Como temos um acesso grande da página, usamos para fazer propaganda do estabelecimento. Recebemos em ração”, explica.

Também é pelo Facebook que a ONG recebe os chamados para salvar animais na cidade. “Grande parte dos chamados chegam pelas mídias sociais, especialmente pelo Facebook. Os moradores de Jaú denunciam pessoas que abandonam os animais e mudam de casa, os atropelamentos  e os doentes”, conta Machado.

O maior número de casos atendidos pela associação são de abandonos de ninhada de filhotes.

“Os moradores avisam que tem uma caixa com tantos filhotes abandonada em tal lugar ou que uma cadela deu cria no meio do mato. As pessoas abandonam  os filhotes como se elas não tivessem nenhuma responsabilidade. Aqui não temos lei municipal para gerir o assunto. Usamos a lei nacional de maus-tratos”, aponta Machado.
Grupo de voluntários
SP Jau redes sociais4ONG conta com 15 voluntários.
A Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja) conta com 15 voluntários que trabalham na associação, que começou há 20 anos. “Não temos sede. Temos um canil, um local cedido pela prefeitura. O município também tem um canil, mas são separados, um do lado do outro. Têm os cães deles e os nossos. Nós prestamos ajuda e atendimento tanto para os nossos quanto para os deles.”
A associação firmou um convênio com a administração municipal, que ajuda no recolhimento de animais atropelados. “A prefeitura consegue nos ajudar com recolhimentos. Toda parte que ela não consegue suprir, ou seja, resgate, castração e atendimento a animais abandonados, é repassada para nós. A administração municipal destina uma verba para suprir os gastos.”
Convênio com veterinário
Um veterinário conveniado com a ONG faz as castrações e o atendimento de animal abandonado, maltratado, atropelado e doente. “Arrecadamos fundos também em uma loja solidária que montamos mensalmente no shopping da cidade. Eles nos cedem espaço e montamos uma lojinha com artesanato, roupinhas, potes de água, camisetas e chaveiros.”

Alguns artesanatos são feitos por voluntários, mas grande parte  dos  produtos vendidos são  comprados  pelo preço de custo junto a fornecedores e revendidos. “Temos uma rede de cofrinhos espalhados em estabelecimentos comerciais. Temos 80 cofrinhos.  Todas as ações feitas pela ONG geram mensalmente em torno de R$ 1 mil que são investidos em medicamentos.”  Até o final do ano, a associação pretende ter seu próprio espaço. “Temos a promessa e acredito que até o final deste ano vamos ter nossa sede. Com a  ajuda de várias pessoas da sociedade jauense podemos alcançar nosso objetivo. A iniciativa privada vai doar o espaço.”
Mensalidades e parcerias ajudam a Amar de Piratininga a manter os animais abandonados
Há dois anos na “estrada”, a Amigos dos Animais de Rua (Amar) de Piratininga (13 quilômetros de Bauru) está focada na castração de bichos. A maior arrecadação da ONG vem da própria população, através de mensalidades, que têm valor diferenciado. “As doações são a partir de R$ 10,00. São 50 doadores. Essa diretoria assumiu em maio deste ano. Nosso trabalho está focado na castração. Nossa ONG não tem canil. Ela tem endereço, mas não tem ponto fixo”, explica a 1ª tesoureira, Ana Laura Rodrigues Daher.

Na cidade não tem o censo animal, por isso Daher não sabe o número de animais em Piratininga. “No ano passado, conseguimos fazer a castração de mais ou menos 400 animais. Só esta semana castramos 15 gatos. Com apenas R$ 2 mil por mês arrecadados com as doações, brechó e mensalidades não dá para fazer muito.”

Com os recursos escassos, a ONG fez uma parceria com três veterinários da cidade. “Definimos os valores das castrações e atendimentos. Todas as vezes que precisamos, encaminhamos os animais para eles. As castrações de cães e gatos são gratuitas. Muitas vezes, os animais têm dono. Fazemos o cadastro e, se a pessoa não tiver condições de levar no veterinário, os voluntários levam.”  Outra ajuda vem da farmácias veterinárias, segundo Daher. “Consulta e medicação são direcionadas para os animais encontrados com doença do carrapato e anêmicos. Há ainda os casos de animais atropelados. As farmácias veterinárias nos ajudam.”

As redes sociais para a Amar é uma ferramenta usada para adoção, pedido de ajuda e recebimentos de doações de ração e denúncia de animais abandonados. “As pessoas avisam  quando tem animal ferido em determinada rua. Houve um caso de uma cadela que castramos e na semana seguinte ela foi atropelada.” O animal tinha que fazer uma cirurgia. “Fizemos o RX e ela ia para cirurgia, mas pegou a doença do carrapato. Fizemos o tratamento e, nesse meio tempo, ela começou a andar. Recuperou sozinha e nem precisou da cirurgia.”
ONG precisa de espaço próprio

Para ampliar o trabalho de socorro aos animais encontrados feridos, a Amar precisaria ter um abrigo. “As pessoas avisam de animais feridos, mas não temos como abrigá-los. Já conversamos com o prefeito e com vereadores que apoiam o nosso trabalho, mas de concreto ainda não temos nada.”

O canil, segundo Daher, também serviria para abrigar os casos temporários. “Os cães que castramos ficam sem local para o pré e pós operatório. Precisamos de uma lei municipal de responsabilidade sobre a posse de animais.”
Doação na conta de água em Pirajuí ajuda animais abandonados, atropelados e doentes 
Fundos arrecadados em Pirajuí atingem cerca de R$ 2.400,00 por mês para socorrer os bichos.
SP Jau redes sociais5A ONG Late-Mia & Cia de Pirajuí promove feiras e bazares para arrecadar fundos e também para que os cachorros e gatos abandonados da cidade possam ser adotados de uma forma responsável. (Foto: Facebook/Reprodução)
A ONG Late-Mia & Cia de Pirajuí (58 quilômetros de Bauru) lançou mão de um precedente usado por outras entidades na cidade para garantir recursos mensais e socorrer os animais abandonados e feridos. O morador do imóvel autoriza o débito de uma quantia na conta de água, que repassa o valor doado.
A estratégia foi montada pela ONG quando ela foi fundada, em setembro de 2014, explica o atual presidente, Paulo Henrique Vicari. “Nós fizemos uma campanha para criar esta verba fixa, uma arrecadação mensal que subsidiasse a entidade. Fizemos um documento onde o dono do imóvel autorizava que fosse debitado todos os meses uma certa quantia. No final de cada período, a autarquia contabiliza os valores e repassa para nós em uma conta bancária.”

Os valores variam de R$ 5,00 a R$ 20,00. “O valor mínimo que estipulamos foi de R$ 5,00, porém tem morador que contribui com menos. Outros contribuem com mais de R$ 20,00. São aproximadamente 250 contribuintes que geram uma receita de cerca de R$ 2,4 mil.”

As redes sociais devem dar um impulso na arrecadação e visibilidade da ONG. “Estamos montando e está para entrar no ar o nosso site, está em fase de adaptação. Juntamente com ele, vamos montar a página de Facebook, uma está atrelada a outra”. O site seráhttp://www.latemiaeciapirajui.com.br

Todo segundo sábado de cada mês, na praça central, é feito um brechó. “Tem uma ferinha e nós participamos. Vendemos roupas usadas em bom estado. É bem bacana porque a roupa nós ganhamos. O lucro é de 100%. São peças que giram em torno de R$ 1 a R$ 8, no máximo.”

No aniversário da cidade, dia 29 de março, eles vendem a coxinha do distrito de Estiva, que é famosa e diferenciada. “É feita de massa de mandioca com recheio de carne.”  No último Carnaval, também houve uma chance de angariar recursos. “A prefeitura faz o Carnaval gratuito. Nós exploramos o bar e divulgamos o nosso trabalho junto aos animais.”
Prioridade
Os animais vítimas de maus-tratos e atropelados são prioridade para a ONG. “Não admitimos ver o animal sofrendo. Os abandonados atendemos, em alguns casos. Estamos aguardando uma parceria com a prefeitura. Eles estão dependendo da conclusão de uma obra que vai abrigar o novo PDF. O antigo será cedido para nós.”

Quando a entidade recolhe algum animal deixa com uma moradora. “Ela tem 50 animais. A ração desses animais é custeada pela ONG. Vacinamos e tratamos dos cachorros dela e em troca ela acolhe os mais necessitados, eventualmente. Tratamos e depois fazemos a triagem para adoção. Chegamos atender até cavalo.”  As castrações são feitas pela prefeitura com o apoio da ONG. “Quando iniciamos o trabalho, procuramos a prefeitura e fizemos uma parceria. Eles proporcionam cinco castrações mensais. Nós fazemos a triagem, colocamos na fila e encaminhamos para uma das quatro clínicas da cidade”.
Pirajuí quer espaço e viatura
A Late-Mia & Cia de Pirajuí aguarda um espaço para acolher os animais recolhidos da rua e uma viatura para socorrer os bichos . “Tínhamos uma voluntária que recolhia com o carro dela. Mas ela teve que vender o carro e estamos batalhando para adquirir um veículo/viatura. Hoje, somos em 17 voluntários. Trabalhamos com a conscientização para mudar a situação”, explica o presidente da ONG, Paulo Henrique Vicari.
Construção de abrigos é um dos maiores desafios de toda a região
Na região, Reginópolis (70 quilômetros de Bauru) e Iacanga (50 quilômetros de Bauru) e outros municípios, as ONGs ainda “patinam” no item abrigo, o que prejudica a ação do voluntariado.
A presidente da entidade de Reginópolis, S.O.S. Patinhas (http://www.facebook.com/groups/660989153949917), Lucilaine Godoi Trabaquine, explica que a ONG foi legalizada e tem CNPJ. “Temos projeto e estamos tentando ajuda da prefeitura. Precisamos de um terreno. Não vamos recolher tudo, mas pelo menos tirar as fêmeas da rua. Hoje, uma senhora é quem cede o espaço para socorro.”
O projeto da ONG não é recolher animais para virar um depósito. “A castração de um gato custa R$ 180 e nós conseguimos por R$ 70,00. Vamos atrás daqueles que precisam castrar os animais e oferecemos esse serviço.” Trabaquine explica que trabalha com a conscientização. “Na nossa cidade não tem nem zoonose. Depois que começamos o trabalho têm poucos animais na rua.”

Para custear tratamentos de animais doentes, a  S.O.S. Patinhas desenvolve uma série de atividades. “Somos em 10 voluntários. Vendemos pizza, pedimos doações e temos alguns sócios que doam R$ 5,00 por mês. Fazemos brechó. A veterinária que trabalha para a gente dá um desconto de 50% ou mais.”

O Facebook é uma ferramenta bastante usada pela entidade. “Tentamos comover as pessoas a ajudarem a gente. Cerca de 2 mil cachorros foram vacinados.”
Iacanga já tem o terreno para canil

Em Iacanga não há censo animal. Portanto não se sabe quantos animais a cidade tem. A ONG Anjos De Patas (http://www.facebook.com/profile.php?id=100009854251661), que começou suas atividades há um ano, ganhou um terreno e aguarda aprovação do projeto para iniciar a obra do canil, explica a voluntária Brenda Aparecida Teixeira Verjião.

“Formamos uma diretoria e temos CNPJ. A prefeitura doou um terreno que não foi aprovado porque o local era um antigo aterro sanitário. Outro local foi doado e aprovado. Temos a promessa de um vereador voltado à causa que pretende destinar uma verba para a construção. Ainda não recolhemos animais porque não temos espaço. Os casos mais gritantes levamos para nossa casa, tratamos e arrumamos alguém para adotar.”

O grupo de voluntários atinge 20 pessoas, sendo duas veterinárias. “Para arrecadar fundos, nós fazemos rifa temáticas. No Dia das Mães, fizemos uma cesta de café da manhã e rifamos.  Os atendimentos não são gratuitos, são mais baratos. Usamos o Facebook para atender e pedir ajuda da população para certos casos”, explica.